Antes de eu ser acusada de xenófoba com este meu texto, gostaria de começar por frisar, que não tenho nada contra ou a favor dos brasileiros, pois quero sublinhar, que este texto é, sómente, dedicado a uma cidadã do Brasil específicamente - Maitê Proença. Tenho amigos desse País e respeito-os a todos e certamente, que a maioria do povo brasileiro foi e é contra tudo o que ela fez e disse.
Quero referir, também, que até ontem, tinha em boa conta esta "pessoa", pois pertence às minhas memórias de infância em muitas das novelas que via, enquanto criança... tinha, inclusivé, a intenção de comprar um dos seus livros, para conhecer o tipo de escrita (e aproveitando gostar tanto de ler, seria mais um conhecimento), por ter curiosidade àcerca da sua obra...
Este será o primeiro e último post que vou publicar sobre esta "pessoa", pois a partir de ontem, boicotarei tudo o que venha dela.
Agora vamos ao texto...
Ontem, no Jornal da Noite, da SIC, vi uma notícia, que me deixou bastante indignada. Maitê Proença veio ao nosso País e fez umas gravações para serem emitidas num programa de um canal brasileiro (não direi qual o programa, nem o canal, pois não faço publicidade a quem compactuou com tamanha baboseira)... ela gozou, constante e ostensivamente, com o povo português. Insultou-nos e sei lá mais o quê. Os adjectivos negativos seriam tantos, que encheriam uma folha inteira.
Começou em Sintra, numa rua igual a tantas outras, por gozar com o português, que é tão estúpido (e, visívelmente, é assim que se nota que chegamos a Portugal), que virou ao contrário uma placa com o número 3, mas que, ainda, fez o esforço por centrar o número, na porta... começou bem, devo dizer, pois garantidamente, não saberá que Sintra é MUNDIALMENTE famosa, por ser uma vila mística e que são muitas as quintas e casas, que têm símbolos colocados com um propósito - o esoterismo, a maçonaria,...
Não vou ser hipócrita, ao dizer que o povo português é perfeito, nada disso, e se virmos todos os dias o "Nós Por Cá", vemos algumas situações bem caricatas, dignas de nota.
Mas o problema é que ela não se ficou por aqui... demonstrando que tem uma cultura acima da média (das galinhas), decidiu explicar a todo o mundo, que podemos ver em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, o mar Tejo (mar, rio... é indiferente, afinal de contas é tudo água, não é? Dahhh!) e que o povo português foi "dominado" durante 20 anos por Salazar. Se calhar os comunistas teriam gostado que isso tivesse sido verdade, mas não... e não se pode mudar a história.
O que me deixou mesmo irritada - very pissed off (usando os meus inglesismos) - foi ela ter tido a ousadia, falta de educação e de formação ao ter cuspido no Mosteiro dos Jerónimos - aposto que nenhum brasileiro gostaria de ver uma figura portuguesa (ou não) a cuspir, por exemplo, no Cristo do Corcovado... teria tido, concerteza, a mesma sensação, que eu senti.
Para terminar, Maitê ainda explicou, que o seu portátil avariou e que chamou um técnico, que este não percebia patavina de computadores e que este chamou um seu amigo - o porteiro - que também não percebia nada de computadores... mostrando, claramente, que achava que todos os técnicos em Portugal são assim e demonstrando a sua falta de inteligência, ao pensar que um técnico informático e um porteiro, exercem a mesma profissão. Em todas as profissões existem bons e maus profissionais, a nível mundial, minha senhora! Ou vai-me dizer que no Brasil, todos os técnicos, mas mesmo TODOS, são mesmo bons profissionais e ninguém apanharia um destes "especimens" ao estilo dos portugueses?
Hoje, já saiu um comunicado dela a pedir desculpas aos portugueses, mas este pedido, vem cheio de espinhos... senão vejamos, transcrevendo o início do seu pedido de desculpas:
"Aos portugueses
Antes de mais nada peço perdão a quem possa ter ofendido. Aquele é um vídeo caseiro, artesanal, produzido entre amigos num dia de folga enquanto estive em Portugal em março de 2007, há dois anos e meio.
Excursionei por um mês ao longo do país levando uma peça de teatro de minha autoria, e, à volta de viagem o vídeo foi exibido no Saia Justa, pois este é um programa - em que sou uma das apresentadoras - que compreende o humor;..."
1º - Se era um vídeo caseiro, deveria ter sido tratado como tal, em casa ou em casa de amigos, nunca numa estação de TV, sabendo, de antemão, que iria causar esta celeuma. Se efectivamente, não pensou que iria causar esta polémica toda, então das duas uma, ou é mesmo tótó ou, realmente, pensava que o povo português era mesmo estúpido. Puro engano, minha senhora! Poderá haver alguns portugueses, que na realidade serão estúpidos, mas essa classe existe em todos os países no mundo inteiro.
2º - Ainda bem, que o programa que esta "pessoa" apresenta, tem gente que sabe apreciar o seu humor, o que me leva a pensar que é um programa de tótós... mas mais uma vez, ao dizer esta frase, está a ofender o povo português, dizendo que somos tão estúpidos, que nem sabemos apreciar o seu humor (estúpido).
Ainda vem dizer que é portuguesa, porque é neta de portugueses, isto como sempre para puxar ao sentimento, o que como é óbvio, não resulta para a minha pessoa. Ainda bem para ela, que teve parentes portugueses. É pena que, sendo verdade, ela, então, não os respeite, ao gozar, também, com eles.
Também vem falar da sua participação humorística, com os Gato Fedorento. Efectivamente, esse humor resulta e teve piada. Mas porquê, minha senhora? Porque não ofendeu o povo, e o povo ao contrário do que disse no seu pedido de desculpas, sabe distinguir humor, de estupidez ofensiva.
Eu vou terminar dizendo o seguinte, é pena que o Povo Português seja tão estúpido, tão ignorante, tão inculto e sei lá mais o quê, aos olhos desta "pessoa", mas que não deixa de estar sempre cá em Portugal. Se somos tão maus, porque é que insiste em visitar-nos? Será ela, por acaso, masoquista?
Ah! Não. Já sei. Dá jeito ganhar dinheiro com esta gente estúpida, não é? Sempre dá para fazer teatro, vender uns livros e viajar nesta "porcaria" de sítio, em jeito de estrela, não é?
Se ela, por acaso, lesse este texto: "Olhe não leve a mal, este é humor igual ao seu".
Para mim é definitivo, boicote a Maitê Proença!
Hoje acordei muito cedo, as ruas sem se ver nada á frente com o nevoeiro, mas esse já se foi e agora temos um sol maravilhoso.
Não, não estão a ler mal... mas numa das lojas em que entrei, a minha irmã adorou um fato azul que estava num manequim. As calças serviam-lhe, o casaco não e a empregada disse-nos que não vendiam as peças separadas, por se tratar de um conjunto, explicação essa que, como é óbvio, aceitámos (que remédio), mas a senhora em questão, muito pronta, disse-nos: "Mas temos peças que são vendidas em separado, muito parecidas, quase iguais".
